1887 | 1905 | 1906 | 1907 | 1908 | ||||||||||
Nasce Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso, a 14 de novembro, em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante. Filho de José Emygdio de Souza-Cardoso, grande proprietário rural, e de Emília Cândida Ferreira Cardoso. |
Parte para Lisboa com intenção de seguir o curso de Arquitetura na Academia de Belas Artes. |
A 14 de novembro, parte para Paris na companhia de Francisco Smith e vai viver para Montparnasse.
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A 6 de janeiro, realiza-se um almoço no restaurante Daumesnil, no Quartier Latin. Amadeo desenha a ementa onde inclui as caricaturas de todos os comensais, que dias depois virá a ser publicada no jornal "O Primeiro de Janeiro".
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Aluga o estúdio n.º 21, no 14, Cité Falguière, tornando-se um dos principais centros de reunião dos artistas portugueses. Aqui se encontram frequentemente, para tertúlias e boémias, Manuel Bentes, Emmérico Nunes, Eduardo Viana, Domingos Rebelo, Francisco Smith e o arquiteto Alberto Ferraz, entre outros. |
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1909 | 1910 | 1911 | 1912 | 1913 | ||||||||||
Instala-se num estúdio no número 27, Rue de Fleures. Conhece o pintor italiano Amadeo Modigliani. |
Estada de três meses em Bruxelas. Última carta conhecida de Manuel Laranjeira para Amadeo de Souza-Cardoso.
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Expõe, em abril, no XXVll Salon des Indépendants, em Paris. Conhece Walter Pach. Relaciona-se com Juan Gris, Max Jacob, Sonia e Robert Delaunay, Brancusi, Archipenko, Umberto Brunelleschi, Diego de Rivera, entre outros. |
Publica o álbum XX Dessins, com prefácio de Jerôme Doucet, Paris. Desenha e ilustra o manuscrito de “La Légende de Saint Julien L’Hospitalier” de Flaubert. Expõe no XXVIII Salon des Indépendants e no X Salon d’Antomne. É convidado por Walter Pach a participar na primeira grande exposição de arte moderna nos Estados Unidos. Conhece Boccioni e Severini.
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Participa no Armory Show, em Nova Iorque, com oito trabalhos, exposição repetida em Chicago e Boston; três das obras são adquiridas pelo crítico Artur Jerome Eddy. No final do verão, muda o ateliê Expõe, coletivamente, no I Salão de Outono de Berlim, organizado pela Galeria Der Sturm. Conhece o pintor alemão Otto Freundlich.
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1914 | 1915 | 1916 | 1917 | 1918 | ||||||||||
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Muda-se para o estúdio onde se instalará, posteriormente, André Lhote. Envia três trabalhos ao London Salon, exposição que não se realiza devido ao início da I Guerra Mundial. No verão, encontra-se, em Barcelona, com o arquiteto António Gaudi, e visita o seu amigo, o escultor Sola, seguindo depois para Madrid. Surpreendido pela guerra, em Espanha, regressa a Portugal, instalando-se em Manhufe. Casa com Lúcia Pecetto, no Porto. |
Continua a pintar, em Manhufe, na Casa do Ribeiro (ateliê) e na época de verão, em Espinho. Mantém contactos frequentes e correspondência com Sonia e Robert Delaunay e Eduardo Viana, instalados em Vila do Conde.
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Em Lisboa, encontra-se com Almada Negreiros e o grupo da Revista Orpheu, revista que tencionava publicar um terceiro número no qual reproduziria obras de Amadeo. Realiza duas exposições em Portugal: em novembro, expõe no Porto, no Salão do Jardim Passos Manuel, 114 obras, com o título Abstraccionismo e, em Lisboa, a mesma realiza-se na Liga Naval, sem título.
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Almada Negreiros dedica-lhe o livro "K4 o Quadrado Azul". Em abril, realiza-se uma sessão futurista, no Teatro da República, da qual surge a ideia de publicar a revista "Portugal Futurista", onde constavam três obras de Amadeo.
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Morre, em Espinho, a 25 de outubro, Amadeo de Souza-Cardoso, vítima da “pneumónica” ou “gripe espanhola”.
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JORNAL DA EXPOSIÇÃO . FOTOBIOGRAFIA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO (PDF) |
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