14 DE NOVEMBRO DE 1887 | 25 DE OUTUBRO DE 1918
Amadeo de Souza-Cardoso   


 

 

   1887        1905       1906       1907        1908   
                             
  

Nasce Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso, a 14 de novembro, em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante. Filho de José Emygdio de Souza-Cardoso, grande proprietário rural, e de Emília Cândida Ferreira Cardoso.

A sua infância decorre no seio de uma família numerosa, entre a quinta de Manhufe e a praia de Espinho, onde passa o verão.

   

Parte para Lisboa com intenção de seguir o curso de Arquitetura na Academia de Belas Artes.

Inicia uma aprendizagem de desenhador e caricaturista, apoiado por Manuel Laranjeira, com quem estabelece uma intensa correspondência, que irá manter até 1910.

    

A 14 de novembro, parte para Paris na companhia de Francisco Smith e vai viver para Montparnasse.

Frequenta ateliês de preparação para o concurso à Escola de Belas Artes, com o objetivo de cursar Arquitetura.

 

    

A 6 de janeiro, realiza-se um almoço no restaurante Daumesnil, no Quartier Latin. Amadeo desenha a ementa onde inclui as caricaturas de todos os comensais, que dias depois virá a ser publicada no jornal "O Primeiro de Janeiro".

Desiste do curso de Arquitetura para se dedicar inteiramente à pintura e reinstala-se no número 33 da Rue Denfert-Rochereau.

Em outubro, realiza uma viagem à Bretanha, acompanhado pelo pintor Eduardo Viana.

 

 

 

   

Aluga o estúdio n.º 21, no 14, Cité Falguière, tornando-se um dos principais centros de reunião dos artistas portugueses. Aqui se encontram frequentemente, para tertúlias e boémias, Manuel Bentes, Emmérico Nunes, Eduardo Viana, Domingos Rebelo, Francisco Smith e o arquiteto Alberto Ferraz, entre outros.

Conhece Lúcia Pecetto.

 
   1909      1910      1911      1912      1913  
                             
 

Instala-se num estúdio no número 27, Rue de Fleures.

Frequenta a Academia Viti, do pintor espanhol Anglada Camarasa.

Conhece o pintor italiano Amadeo Modigliani.

   

Estada de três meses em Bruxelas.

Última carta conhecida de Manuel Laranjeira para Amadeo de Souza-Cardoso.

 

 

   

Expõe, em abril, no XXVll Salon des Indépendants, em Paris.

Muda o seu ateliê para o número 3 da Rue du Colonel Combes, perto do Quai d’Orsay, onde expõe com Modigliani.

Conhece Walter Pach.

Relaciona-se com Juan Gris, Max Jacob, Sonia e Robert Delaunay, Brancusi, Archipenko, Umberto Brunelleschi, Diego de Rivera, entre outros.

   

Publica o álbum XX Dessins, com prefácio de Jerôme Doucet, Paris.

Desenha e ilustra o manuscrito de “La Légende de Saint Julien L’Hospitalier” de Flaubert.

Expõe no XXVIII Salon des Indépendants e no X Salon d’Antomne.

É convidado por Walter Pach a participar na primeira grande exposição de arte moderna nos Estados Unidos.

Conhece Boccioni e Severini.

 

   

Participa no Armory Show, em Nova Iorque, com oito trabalhos, exposição repetida em Chicago e Boston; três das obras são adquiridas pelo crítico Artur Jerome Eddy.

No final do verão, muda o ateliê
para o número 20, da Rue Ernest-Cresson, em Montparnasse.

Expõe, coletivamente, no I Salão de Outono de Berlim, organizado pela Galeria Der Sturm.

Conhece o pintor alemão Otto Freundlich.

 

 
   1914      1915      1916      1917      1918  
                             

 

Muda-se para o estúdio onde se instalará, posteriormente, André Lhote.

Envia três trabalhos ao London Salon, exposição que não se realiza devido ao início da I Guerra Mundial.

No verão, encontra-se, em Barcelona, com o arquiteto António Gaudi, e visita o seu amigo, o escultor Sola, seguindo depois para Madrid.

Surpreendido pela guerra, em Espanha, regressa a Portugal, instalando-se em Manhufe.

Casa com Lúcia Pecetto, no Porto.

   

Continua a pintar, em Manhufe, na Casa do Ribeiro (ateliê) e na época de verão, em Espinho.

Mantém contactos frequentes e correspondência com Sonia e Robert Delaunay e Eduardo Viana, instalados em Vila do Conde.



 

 

 

 

 

 

   

Em Lisboa, encontra-se com Almada Negreiros e o grupo da Revista Orpheu, revista que tencionava publicar um terceiro número no qual reproduziria obras de Amadeo.

Realiza duas exposições em Portugal: em novembro, expõe no Porto, no Salão do Jardim Passos Manuel, 114 obras, com o título Abstraccionismo e, em Lisboa, a mesma realiza-se na Liga Naval, sem título.

 

 

 

 

 

   

Almada Negreiros dedica-lhe o livro "K4 o Quadrado Azul".

Em abril, realiza-se uma sessão futurista, no Teatro da República, da qual surge a ideia de publicar a revista "Portugal Futurista", onde constavam três obras de Amadeo.


 

 

 

 

 

 

   

Morre, em Espinho, a 25 de outubro, Amadeo de Souza-Cardoso, vítima da “pneumónica” ou “gripe espanhola”.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  JORNAL DA EXPOSIÇÃO . FOTOBIOGRAFIA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO (PDF)


 

 

 

por thesign

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